quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

FELIZ 2011!

Chegando o final de ano e o que fizemos? O que vamos fazer? Todos os dias tomamos decisões, mas muitas pessoas tornam o final de ano um divisor de águas, fazem de tudo pra resolver os problemas e esquece-los num passado bem recente e fazer com que 2011 seja vida nova.
Há também os que acreditam que 2011 seja apenas uma continuação, que as coisas continuam iguais e o que muda é apenas um número, não influenciando em nada na sua vida.
São diversos pensamentos, diversas opiniões...Mas eu, bem...
Acredito que sim, o final de ano serve pra fazer um retrospectiva da vida, analisar as atitudes e os fatos, ver o que fez de bom, o que fez de ruim, quem sabe até criar metas para o próximo ano, apontar melhorias para você mesmo, o final do ano se faz muito importante, no entanto não creio que seja vida nova; afinal de contas, um ano termina e outro começa, é uma continuação do seu caminho, é uma oportunidade para rever conceitos e relaxar para seguir em frente. Mas a vida, não é nova.
Seram novas oportunidades, novos dias, talvez até novas pessoas, novas etapas, novos caminho que surgem dentro do seu caminho. E cabe a você, apenas a você, com base naquela restrospectiva que fez no finalzinho de 2010, decidir o que deve agregar para si, o que pode ser bom pra você. O que vai te deixar mais próximo do que julga ser felicidade.
E para finalizar o ano nesse meu fabuloso blog (aham) deixo um trecho de minha música favorita e os mais sinceros votos de alegria, saúde, paz, sonhos, realizações e tudo, tuudo de bom.

- Há dois caminhos que você pode seguir, mas na longa estrada há sempre tempo de mudar o caminho em que você está.
Stairway to Heaven - Led Zeppelin

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Receita de Ano Novo

Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz. Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido) para você ganhar um ano, não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota. Mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?)

Não precisa fazer lista de boas intenções, para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar arrependido, pelas besteiras consumadas, nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo, que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente.

É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre...

- Carlos Drummond de Andrade

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Tão profundo quanto pires.

Todo mundo tem um hobby, todo mundo tem algo, muitas vezes inútil, que adora fazer e não vê o tempo passar enquanto está fazendo. O meu preferido é passar horas pesquisando sobre música e procurando músicas e bandas novas, de vários estilos diferentes, mas principalmente de Rock, atuais ou não. A música é algo que me impressiona, acima de tudo. Pois, independente do gênero que você goste, de qual é sua banda favorita, ela possui uma influência muito grande sobre quem somos. E se souber interpretar, as músicas que ouve acabam dizendo muito sobre você, haja vista que é você quem seleciona e define o seu estilo musical. Esses dias, enquanto “praticava” meu hobby, parei para olhar um site, e ver uns vídeos de alguns lançamentos de bandas nacionais e internacionais, e percebi que as bandas mais populares da atualidade, com todo respeito, não possuem complexidade nenhuma e são tão profundas quanto pires. Levando em consideração a globalização, o desenvolvimento da tecnologia, os meios de comunicação e toda essa cultura de massa, não consigo crer que, de fato, cada um opta por um estilo: o seu estilo. Theodor Adorno e Max Horkheimer criaram um termo, no mínimo interessante, que convém ser citado: a “Indústria Cultural.” Definem como Industria cultural, a conversão de cultura em mercadoria, e a forma como a classe dominante usa da tecnologia para inserir e “edificar” suas ideias na população em geral. O mundo é rico em diversidade, e isso pode fazer com que o processo de criação, no que diz respeito à música, seja grandioso nas diferenças e de muita qualidade. Porém esta “indústria cultural” cria uma espécie de padrão auditivo e impõe ao público o seu consumo em massa. Letras vazias e repetitivas, tratando sempre do mesmo tema, sem conteúdo, sem muito fundamento. Acordes simples e sem expressão, deixando de lado muito do que um instrumento pode proporcionar. A música através dos tempos sempre foi uma forma de expressar a complexidade da vida, e me pergunto, será que hoje não temos mais nada pra protestar, a nossa vida é tão simples e fácil que a música tem de ser da mesma forma? Artistas que se submetem a vender uma imagem, que muitas vezes nem é a deles, criam personagens para dominar o cenário musical, e influenciar, na maioria das vezes, crianças e adolescentes que passam a seguir aquela imagem imposta pela mídia. E depois da “febre” caem no esquecimento. Música não é simplesmente um emaranhado de acordes, é a maior e melhor manifestação da expressão do ser humano, por isso não gosto do rumo que ela esta tomando, julgo muitos músicos de hoje como palhaços da música, que parecem surgir para ridicularizar a mais especial forma de expressão.

“A música é a revelação superior a toda sabedoria e filosofia.” - Beethoven

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Nostalgia!

Saudade é algo estranho, é como uma mistura de sentimentos, do doce ao amargo. As vezes é complicado de identificar, o que torna mais estranho ainda. Te faz sorrir e pode te levar as lágrimas. Entendo que se voltasse perderia toda a emoção, pois acho que é a saudade que prova que valeu a pena e que torna os momentos únicos, mas as vezes temos algo como um vazio dentro de nós, um buraquinho que não se preenche, ou melhor, é preenchido com medo, medo de que não tenhamos momentos tão bons quanto os que já tivemos e acabamos perdendo. Não sei passar pela vida, gosto de viver, ou pelo menos acho que vivo, mas no momento em que você para e percebe tudo o que já teve e agora não tem mais, mesmo tendo novas coisas, sinto tanta falta, algo semelhante a dor, uma vontade de viver de novo só por um instante, de sentir de novo.
Acho que a vida é curta demais, o tempo é pequeno pra descobrirmos o que tem realmente sentido, e eu sei que é esse mesmo tempo que fará com que façamos nossa descoberta, ou não.
É tudo confuso, contraditório e tão rápido! não se repete...
Eu só quero estar no caminho certo, estar reconhecendo o verdadeiro sentido de viver, só espero poder sorrir e acreditar que valeu a pena.

"O que é que tem sentido nesta vida: Há quem creia em ter status, sair em fotos e fatos, ter ações ao portador. Eu só acredito em liberdade e estar sempre com saudade de viver um grande amor" - Viniciuis de Morais.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Na alegria e na tristeza...

Na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, até que a morte nos separe... Quando ouvimos a palavra fidelidade, automaticamente relacionamos a mais de uma pessoa, o conceito de ser fiel está em nós como respeitar, seguir um outro alguém, seja um amigo, ou um namorado, marido, enfim, consideramos que ser fiel é uma pessoa e mais uma, ou duas, ou três...
Mas esquecemos de pensar o quanto a fidelidade é essencial, e como humanos estamos sempre pensando no externo, no que afetará os outros. Esquecemos de ser fiéis a nós mesmos. Por exemplo, quantas vezes sacrificamos o que amamos fazer por medo ou vergonha do que os outros irão pensar disso? Ou quantas vezes enfrentamos diversos problemas por não sermos fiéis ao nosso real pensamento? E quantas vezes mudamos de opinião e "pulamos de galho em galho" pra agradar e conquistar os outros? O fato é.. se não conseguimos conquistar alguns e fazer com que algumas das pessoas gostem de nós da forma que realmente somos, não adianta brigarmos com nós mesmos, e trairmos nossa própria confiança! Sermos fiéis a nós mesmos é termos constância, perserverança, firmeza e nos adequarmos a quem somos, sem medo e sem dúvida.

domingo, 29 de agosto de 2010

Faz-me Rir.

Os fãs, ou melhor, as fãs que me perdoem, mas essa não posso deixar passar. Confesso que sou bastante preconceituosa quando se trata de música, mas procuro não criar brigas com fãs e não expor, exageradamente, minha opinião real sobre o que acho de determinado estilo, afinal, música é música e o que importa é o que ela significa pra quem está ouvindo; e apesar de hoje em dia, a maioria destas serem puramente comerciais, quem diz gostar, deve possuir algum valor. Mas se tem algo que não admito, são jovens, sem conteúdo, que não entendem muito bem o significado de música, e nem mesmo possuem senso de realidade, insistirem em fazer música; e por terem fãs alucinadas, acham que são bons! Fiquei perplexa quando li que Pe Lanza, um dos membros da banda Restart, ao responder uma crítica, disse que são a salvação do Rock, e chegou a dizer que são os Beatles do ano 2000. Aonde vamos parar? São desafinados, mal sabem tocar os instrumentos que adquiriram sem esforço nenhum, não possuem um bom gosto musical, e justificaram que são bons com os 300000 seguidores no twitter, por Deus! Isso é passar dos limites, isso é ridicularizar o Rock! Amanhã ninguém mais irá lembrar deles. E eles acreditam que sem habilidade nenhuma, serão eternamente lembrados e idolatrados como a eterna The Beatles foi. As fãs que me perdoem, mas eles não merecem nem tolerância, quem dirá um prêmio da Multi-Show.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O caminho da felicidade.

Acho interessante as fases da vida. Como diz o bom e velho site da wikipedia, na química fase caracteriza as variáveis de estado e variáveis na composição.
Isso que acontece com cada um de nós, variamos o nosso estado psicologico, as vezes mais do que o necessario, as vezes sem querer, as vezes sem motivo aparente. Mas acredito que temos que variar pra definir quem somos, nos adequarmos sem perder a essência, definindo nossa personalidade. Variar para nos encontrar. E acredito que ao nos encontrarmos conheceremos o "caminho para felicidade", o caminho que faça você se sentir completo, forte, seguro, pronto, um caminho longo e prazeroso.