quarta-feira, 29 de junho de 2011
Viver intensamente
Viver intensamente pra muitos significa fazer loucuras, encher a cara, fazer simplesmente o que quer...Aproveitar cada minuto como acha que deve ser aproveitado, com aquela famosa frase.. "sem se importar com o que os outros pensam", no entanto, você tem certeza de que o que os outros pensam não é importante? Quando você está machucando alguém.. o que esse alguém pensa realmente não importa? Se conseguir viver sem se importar com nada do que os outros pensam, não passará de alguém frio, insencível e indiferente. Sou declaradamente contra a todo esse marketing maluco, que vende amores, amizades, corações e valores, declaradamente contra ao que oprime a liberdade de expressão, mas se importar não é opressão e sim uma prova de que existem coisas mais importantes do que você julga ser viver intensamente. Como alguém me disse, são coisas que vem como consequência do amadurecimento, e eu sinceramente, espero em breve descobrir que coisas são essas. Ninguém pode viver sozinho, precisamos de uma estrutura social, e na nossa faltam valores. No fim, o que falta é descobrir que viver por si só, viver e só não é suficiente pra ninguém...Não que alguém entenda o sentido de viver, mas se pararmos com a idéia tola de achar que viver é simplesmente fazer o que vem a cabeça e percebermos que nossas atitudes, independente de quais sejam, sempre interferem na vida de alguém, talvez, mas só talvez, possamos retomar nossos valores e recuperar muito do que já foi perdido...em todos os sentidos.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Para que aqueça no inverno...
Qual valor tem alguém que vive contigo? Qual valor tem quem te educa? Quem te ensina? Quem te fez companhia na infância? Quem vivenciou contigo as primeiras fases da adolescência? Quem vibrou com o teu primeiro emprego? Quem participa de alguma forma da tua vida e principalmente, qual valor tem aqueles que te apoiam incondicionalmente? Temos a triste mania de segurarmos as máguas, de darmos mais atenção aos erros...Porque insistimos tanto em encontrarmos perfeição, sendo que nem nós mesmos conseguimos alcança-lá? De um lado sobra aceitação, mas quando falamos de sentimentos, de humanos, conseguimos esquecer o que significa perdão, e somos tão frios quanto um cubo de gelo. E ser frio é ser vazio...Precisamos uns dos outros, logo não existe um motivo cabível pra tanto desprezo, tanta indiferença.
Ao que se deve a nossa realidade? A globalização? O governo? Eu acho que não...A culpa é nossa, dessa vontade de ser mais, dessa vontade de ser o que não é, de não admitir um erro...Se deve a falta de um abraço, de um carinho, de um pedido de desculpa, de entender e aceitar cada um como é, de valorizar cada gesto simples, de se emocionar, de sentir! Sentir com o coração, com a cabeça, com a pontinha do pé! Não é um erro de alguém para contigo ou um problema que fará com que fique sem chão...Cair é tão comum e tão fácil como levantar...E amar é também mais fácil e muito mais bonito que qualquer outro sentimento. Aqueça...
O dia parece metade quando a gente acorda e esquece de levantar. - O Teatro Mágico.
Ao que se deve a nossa realidade? A globalização? O governo? Eu acho que não...A culpa é nossa, dessa vontade de ser mais, dessa vontade de ser o que não é, de não admitir um erro...Se deve a falta de um abraço, de um carinho, de um pedido de desculpa, de entender e aceitar cada um como é, de valorizar cada gesto simples, de se emocionar, de sentir! Sentir com o coração, com a cabeça, com a pontinha do pé! Não é um erro de alguém para contigo ou um problema que fará com que fique sem chão...Cair é tão comum e tão fácil como levantar...E amar é também mais fácil e muito mais bonito que qualquer outro sentimento. Aqueça...
O dia parece metade quando a gente acorda e esquece de levantar. - O Teatro Mágico.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Direitos Humanos e Desigualdades.
A realização dos direitos humanos exige escolhas políticas que decorrem de dois aspectos, o primeiro é para a dimensão da garantia e da promoção dos direitos humanos. O que torna como base desta escolha vocacionar o processo de desenvolvimento da sociedade centrando-o na pessoa, tornando as relações privadas, de propriedade e de patrimônio secundárias.
O segundo aspecto da escolha remete para a dimensão da proteção e da reparação dos direitos humanos. A base da escolha remete para o reconhecimento da existência de seres humanos em situação de maior vulnerabilidade e de que existem violações dos direitos e que estas violações geram vítimas.
Vítimas existem em conseqüência da não realização de direitos. Isto porque, vítimas são todos os seres humanos que estão numa situação na qual é inviabilizada a possibilidade de produção e reprodução de sua vida material, de sua identidade cultural e social, de sua expressão como pessoa, enfim, de ser sujeito de direitos. Vítimas e grupos vulneráveis existem devido a postura individualista e monopolista, que transforma a pessoa tão ou mais descartável que as coisas, é a racionalidade calculista e instrumental, que transforma o outro em inimigo. Logo as demandas públicas e universais por direitos passam a ser entendidos puramente como serviços; E os problemas comuns a todos são entendidos como simples desajustes do sistema, e que pelo sistema podem ser combatidos, sem que necessite que façamos algo.
Por isso a desigualdade deve ser vista e reconhecida à luz dos Direitos Humanos.
"O que nos tornamos ? Apenas olhe o que fizemos, tudo o que nós destruímos VOCÊ deve construir novamente." White Lion – When the children cry.
Texto conciso do texto de Paulo César Carbonari.
O segundo aspecto da escolha remete para a dimensão da proteção e da reparação dos direitos humanos. A base da escolha remete para o reconhecimento da existência de seres humanos em situação de maior vulnerabilidade e de que existem violações dos direitos e que estas violações geram vítimas.
Vítimas existem em conseqüência da não realização de direitos. Isto porque, vítimas são todos os seres humanos que estão numa situação na qual é inviabilizada a possibilidade de produção e reprodução de sua vida material, de sua identidade cultural e social, de sua expressão como pessoa, enfim, de ser sujeito de direitos. Vítimas e grupos vulneráveis existem devido a postura individualista e monopolista, que transforma a pessoa tão ou mais descartável que as coisas, é a racionalidade calculista e instrumental, que transforma o outro em inimigo. Logo as demandas públicas e universais por direitos passam a ser entendidos puramente como serviços; E os problemas comuns a todos são entendidos como simples desajustes do sistema, e que pelo sistema podem ser combatidos, sem que necessite que façamos algo.
Por isso a desigualdade deve ser vista e reconhecida à luz dos Direitos Humanos.
"O que nos tornamos ? Apenas olhe o que fizemos, tudo o que nós destruímos VOCÊ deve construir novamente." White Lion – When the children cry.
Texto conciso do texto de Paulo César Carbonari.
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