quinta-feira, 28 de julho de 2011
O futuro da humanidade.
domingo, 24 de julho de 2011
Não acomodar com o que incomoda.
Como uma pessoa normal, tenho diversas dificuldades, e conversando com um amigo sobre estas, chegamos ao assunto de que tipo de pessoas nós gostamos pra mantermos amizades...Passei essa última semana "na minha", sem vontade de fazer muita coisa, dando uma de pessoa observadora que não sou, e caramba, vivemos em uma ditadura. Rotulamos absolutamente tudo, avaliamos as pessoas pelas roupas que ela está usando e o diálogo se resume em coisas estupidamente superficiais. Na realidade eu sou apenas mais uma que também pensa isso, mas me pergunto, se tantas pessoas concordam comigo, porque nossas relações continuam ridículas, superficiais, porque continuamos sendo pessoas fúteis? Pensamos que por dizermos a todos que odiamos futilidades, por criticarmos o sistema, e tantas outras que coisas, que apesar de reais se tornaram clichês, nos tornamos melhores? Ou pensamos que estamos valorizando mais a essência das pessoas e a espontaneidade das coisas ao dizer que isso falta em todos? Não, não, por favor. Essa filosofia é maravilhosa! Por instigarmos a pensar no que somos, no que fomos, mas não podemos ficar apenas nisso, fingindo que somos bons e que nos importamos! Gosto de conhecer das pessoas o melhor delas, e todos possuem um melhor, não gosto de sentimentos levianos, de subir no salto e usar da falsidade pra ser o que não sou, gosto da simplicidade e o que temos de mais espontâneo, pois é disso que somos feitos. E sei que você também prefere a essência.
Eu acho que tenho certeza daquilo que me conforma, daquilo que quero entender e não acomodar com o que incomoda. – O Teatro Mágico.
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Seja um Idiota.
"A idiotice é vital para a felicidade.
Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre.
A vida já é um caos. Por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado?
Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes,separações, dores e afins.
No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota!
Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você.
Ignore o que o boçal do seu chefe disse.
Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele!
Milhares de casamentos acabaram não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice.
Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.
Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?
Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana?
Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?
É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar?
Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo.
Você quer? Espero que não!
Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa.
Brincar é legal!
Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte.
Ser adulto não é perder os prazeres da vida e esse é o único "não" realmente aceitável.
Teste a teoria.
Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir...
Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!
Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?" Arnaldo Jabor
sábado, 2 de julho de 2011
Pena
E o pano cai
Um sorriso por ingresso
Falta assunto, falta acesso
Talento traduzido em cédula
E a cédula tronco é a cédula mãe solteira
O poeta pena quando cai o pano
E o pano cai
Acordes em oferta, cordel em promoção
A Prosa presa em papel de bala
Música rara em liquidação
E quando o nó cegar
Deixa desatar em nós
Solta a prosa presa
A Luz acesa
Lá se dorme um Sol em mim menor
Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior
O palhaço pena quando cai o pano
E o pano cai
A porcentagem e o verso
rifa, tarifa e refrão
Talento provado em papel moeda
Poesia metamorfoseada em cifrão
O palhaço pena quando cai o pano
E o pano cai
Meu museu em obras, obras em leilão
Atalhos, retalhos, sobras
A matemática da arte em papel de pão
E quando o nó cegar
Deixa desatar em nós
Solta a prosa presa
A luz acesa
Já se abre um sol em mim maior
Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior
Pena - O Teatro Mágico