domingo, 24 de julho de 2011

Não acomodar com o que incomoda.

Como uma pessoa normal, tenho diversas dificuldades, e conversando com um amigo sobre estas, chegamos ao assunto de que tipo de pessoas nós gostamos pra mantermos amizades...Passei essa última semana "na minha", sem vontade de fazer muita coisa, dando uma de pessoa observadora que não sou, e caramba, vivemos em uma ditadura. Rotulamos absolutamente tudo, avaliamos as pessoas pelas roupas que ela está usando e o diálogo se resume em coisas estupidamente superficiais. Na realidade eu sou apenas mais uma que também pensa isso, mas me pergunto, se tantas pessoas concordam comigo, porque nossas relações continuam ridículas, superficiais, porque continuamos sendo pessoas fúteis? Pensamos que por dizermos a todos que odiamos futilidades, por criticarmos o sistema, e tantas outras que coisas, que apesar de reais se tornaram clichês, nos tornamos melhores? Ou pensamos que estamos valorizando mais a essência das pessoas e a espontaneidade das coisas ao dizer que isso falta em todos? Não, não, por favor. Essa filosofia é maravilhosa! Por instigarmos a pensar no que somos, no que fomos, mas não podemos ficar apenas nisso, fingindo que somos bons e que nos importamos! Gosto de conhecer das pessoas o melhor delas, e todos possuem um melhor, não gosto de sentimentos levianos, de subir no salto e usar da falsidade pra ser o que não sou, gosto da simplicidade e o que temos de mais espontâneo, pois é disso que somos feitos. E sei que você também prefere a essência.

Eu acho que tenho certeza daquilo que me conforma, daquilo que quero entender e não acomodar com o que incomoda. – O Teatro Mágico.

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